
O Projeto MERGULHO é um espetáculo que envolve artes visuais, ciências naturais e música. Através da projeção de uma animação, ele mostra o desdobramento do projeto “Cianotipia e Microbiologia – Diálogos entre Arte e Ciência na Linguagem da Animação” apoiado pelo Programa de Experimentação Artística da Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal da Bahia (ProExt – UFBA). Este projeto foi integrado ao Biome Artist Residency Program, um programa de residência artística realizado dentro do Laboratório de Bioinformática e Ecologia Microbiana (BIOME), sediado no Instituto de Biologia da UFBA. O núcleo, criado e coordenado pelo professor Pedro Meirelles (que atuará como músico na apresentação), atualmente realiza uma pesquisa sobre o impacto das mudanças climáticas em aquíferos. A partir do acompanhamento da pesquisa científica, os artistas visuais desenvolveram uma animação artesanal utilizando a Cianotipia — processo fotográfico histórico descoberto no século XIX. Essa tem o intuito de expressar ludicamente temas com elevado teor de abstração e de difícil visualização, como os microorganismos, os aquíferos e as mudanças climáticas, todos impactados pela ação desastrosa da humanidade. MERGULHO visa apresentar ao público a importância cada vez mais urgente dos aquíferos, bem como a relevância do conhecimento e engajamento da população sobre estes recursos naturais e toda a teia de elementos relacionados à sua existência.
Sua exibição ocorrerá no dia 19 de novembro de 2018, as 19:00, no teatro Vilha Velha, sendo um evento gratuito. sua produção está vinculado aos artistas Felipe Rezende, Lia Cunha e Luma Flôres, com trilha sonora feita em tempo real pelos músicos João Milet Meirelles, Pedro Meirelles, Lucas Carvalho e Paulo Pitta.
